A MRS tem um caso sólido, com resultados comprovados, de evolução em segurança, eficiência e qualidade dos serviços sustentados por investimentos de longo prazo – o que é, a rigor, a essência do processo de renovação da concessão.

Em mais de 20 anos, e graças ao trabalho dos ferroviários, a companhia conseguiu reverter um quadro muito desfavorável em termos econômicos, de segurança e de qualidade, para se tornar uma referência não só no Brasil, como também para ferrovias norte-americanas e europeias. A MRS é uma das ferrovias de operação mais densa no mundo. A empresa não tem trechos inativos e concentra quase 20% da frota ferroviária nacional (mesmo tendo apenas 6% da malha presente no país).

Esse grande ganho de capacidade operacional e logística foi sustentado por fatores igualmente importantes no contexto da renovação. A diversificação das cargas (que exige modelo operacional flexível e adaptado às necessidades dos diferentes segmentos) é um deles. Os índices elevados em segurança, tanto operacional (acidentes envolvendo trens) como pessoal (acidentes de trabalho), também reforçam uma posição diferenciada da companhia. A organização tem ainda pontos de destaque nas políticas de gestão de pessoas (fundamentais para o resgate do orgulho pelo trabalho ferroviário no país, ao longo das últimas décadas), aplicação de tecnologia de ponta à ferrovia e preservação da memória ferroviária nacional.